segunda-feira, 25 de maio de 2009

Cuidado com o canto da Sereia

Aqui na pseudo Roma deste século há vários rumores que a economia chegou no seu piso e agora retornará gradualmente para patamares aceitáveis. Será? Isto me preocupa muito, pois o foco principal está dirigido em sair do problema invés detomar decisões para que este episódio não ocorra mais. Obviamente que não espero uma solução prescritiva para todas as crise econômicas (uma solução muito bem vista pelo pragmatismo americano), mas observo que não podemos ter regras do século passado para um dinamismo econômico globalizado. A falta de uma regulamentação (literalmente) atualizada e clara põe em risco o já debilitado sistema financeiro internacional.É preciso construir um consenso mundial sobre alguns pilares aonde todas as nações possam se respaldar politica e economicamente sem perder a sua soberania nacional. É uma tarefa basta árdua, porém, não se pode viver do pasado e faz-ne necessário começar de alguma lugar, pois não existe melhor hora que agora e o presente é que pavimenta o caminho do futuro. Tomar medidas para que o crescimento econômico retorne e importante, mas não aproveitar esta crise para aprender os erros cometidos e não tentar remediá-los só vai adiar o problema novamente para a próxima geração. Cada um é tão responsável quanto o seu governante.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Fazer a coisa certa

O autor Warren Bennis disse uma vez num de seus livros que: "o gerente faz o que pode e o líder faz a coisa certa". O que isso quer dizer? Quantas vezes queremos fazer o certo mas somos impedidos pelo sistema que estamos inserido ou pela nossa própria consciência? É o dilema do herói, você salvar o mundo, mas geralmente o preço é a total abdicação da sua vida. Por isso toda a glória por trás do herói, a pessoa renuncia a si próprio em favor de uma causa maior, um mártir de uma causa, o supremo sacrifício. Será que isso é necessário? Quantos gerentes ou líderes fazem isso? Por que desta ação? Quantas pessoas nós conhecemos que são assim, totalmente devotadas ao próximo? Lembrem-se, tudo flui. Fazer a coisa certa é uma ação muito nobre, mas é preciso muito amadurecimento e sabedoria para saber qual é a montanha que vale apena escalar. É preciso refletir entre: arriscar tudo numa ação ou mudar o mundo um passo de cada vez. Ambos as ações estão corretas, acho que a grande questão é saber em qual situação e por que da mesma. Então senhores, o aviso é o seguinte: cuidado antes de bancar o herói, saiba bem as consequências e tenha certeza de suas razões, pois até os heróis tem o pagam o seu preço.

terça-feira, 5 de maio de 2009

O perigo do preconceito

Bem senhores


O tema de hoje é o preconceito, a intenção é analisar o seu sentido mais amplo, que é ter um julgamento prévio sobre tal pessoa ou tema. Já pararam para pensar quantas coisas aconteceram neste mundo por causa disso, quantas guerras, erros, mortes e outras anomalias tem a sua gênese nesta simples reflexão. Pré-julgar é natural dos homens, pois sempre há uma resposta para um pergunta. O problema do preconceito é quando dependemos exclusivamente dele e deixamos de fazer autocrítica dos nossos próprios pensamentos. Presumir ter a verdade e a razão sempre é a prova cabal da suma arrogância e estupidez porque o oceano todo não cabe num copo e sempre há o outro lado da moeda. O precoceito deve servir como fator complementar e não última instância da cognição, pois não existe repostas simples para as verdadeiras perguntas. Que os erros de ontem sejam a semente de um futuro promissor.